Os resultados das coletas serão divulgados trimestralmente |
A Prefeitura de São Luís, através do
Programa de Recuperação Ambiental e Melhoria da Qualidade de Vida da
Bacia do Bacanga, deu início este mês ao monitoramento da qualidade das
águas do Lago do Bacanga, bem como a elaboração do Plano de
Monitoramento e Controle Ambiental. Os estudos servirão como subsídios
analíticos para acompanhamento dos impactos ambientais positivos e
negativos das atividades desenvolvidas ao longo da Bacia Hidrográfica.
“Essa é uma importante ação que irá
beneficiar toda a cidade, ajudando a identificar e divulgar as condições
ambientais do lago e assim subsidiar políticas públicas para melhoria
da qualidade de vida da população”, afirma o especialista
socioambiental, José Antonio Lopes, da Secretária Municipal de Projetos
Especiais (Sempe), responsável pelas ações do Programa Bacia do Bacanga.
O compromisso com a melhoria da qualidade
de vida dos moradores da Bacia do Bacanga foi assumido pelo prefeito
Edivaldo Holanda Júnior desde o primeiro ano de governo quando
determinou a retomada do programa financiado pelo Banco Mundial. Muitas
ações estavam fora do prazo previsto e o projeto seria cancelado, mas, a
partir da definição da manutenção do projeto como uma das prioridades
da Sempe, foi possível repactuar os prazos e reiniciar as obras que
estavam paradas.
A empresa contratada para elaboração do
trabalho de monitoramento da qualidade da água no Lago do Bacanga é a
Ampla Engenharia Assessoria, Meio Ambiente e Planejamento Ltda. Ela terá
um prazo de 12 meses para elaborar todas as etapas previstas do estudo,
realizando coletas em sete pontos diferentes. Os resultados serão
divulgados trimestralmente e ao final o trabalho será realizada uma
audiência pública para partilhar as informações com toda a sociedade.
Entre os estudos que serão realizados
estão a compreensão físico-química do comportamento do ambiente do Lago
do Bacanga, considerando a evolução dos processos urbanos em curso; a
proposição de indicadores para conservação dos recursos naturais
associados à Bacia do Bacanga; e a contribuição para o uso do solo
adequado e sustentável na Bacia, com vistas ao ordenamento territorial
da região e identificação da presença de substancias nocivas ao
ecossistema, em especial o cádmio e demais metais pesados.
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