8 de dez. de 2014

Prefeitura registra redução de áreas de risco em São Luís

A Prefeitura de São Luís registrou uma redução das áreas de risco na capital. Os dados foram obtidos através da atualização do mapeamento das áreas de risco realizado através da Superintendência de Defesa Civil Municipal (Sudec) da Secretaria de Segurança com Cidadania (Semusc). O processo de atualização foi realizado do dia 17 de novembro a 5 deste mês e mostrou que dos 66 pontos registrados no ano passado, seis deixaram a classificação de risco.

"O prefeito Edivaldo determinou medidas a serem adotadas através da Defesa Civil Municipal para evitar transtornos à população, incluindo o trabalho conjunto das secretarias municipais de Segurança, Assistência Social e Obras e Serviços Públicos, fundamental para este resultado positivo. Este ano, os agentes da Defesa Civil vão intensificar as reuniões com os Núcleos Comunitários para que a comunidade esteja preparada para o período chuvoso", contou o titular da Semusc, Breno Galdino.

O trabalho articulado entre os órgãos municipais permitiu a retirada das famílias de áreas críticas, reduzindo os pontos de risco monitorados através da Defesa Civil. Entre os pontos que saíram da classificação de risco estão os lotes 4 e 5 da Vila Apaco, na Cidade Operária, onde diversas famílias ficaram desabrigadas no início deste ano. Segundo a Defesa Civil, 34 famílias foram retiradas do local e inseridas no aluguel social, além de serem encaminhadas para o Programa "Minha Casa, Minha Vida". Atualmente, o lote 4 é um campo de futebol para a comunidade durante o período seco.

No eixo Itaqui-Bacanga, houve a redução de dois pontos de risco: Residencial América do Norte, na Vila Embratel, e ruas Profeta I e II, no Alto da Esperança. No primeiro local, onde havia residências localizadas em encostas, as casas foram desocupadas e as famílias inseridas no aluguel social, através da Semcas. Nas ruas Profeta I e II foi registrada acomodação do solo e as famílias foram indenizadas através da Semcas e da Vale para que pudessem residir em outro local.

Outra região que também foi beneficiada com as ações do Município foi o Coroadinho. Na Rua do Arame, onde havia risco com as encostas, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) construiu uma escadaria que beneficiou a comunidade e estabilizou a barreira. Já na Avenida São José de Ribamar, as famílias que viviam em situação de risco foram inseridas no aluguel social e tiveram prioridade na contemplação de imóveis pelo Programa "Minha Casa, Minha Vida".

Na região do Goiabal, a Prefeitura construiu um muro de contenção na rua Santo Antônio, garantindo segurança à localidade e retirando esse ponto da classificação de risco. A superintendente da Defesa Civil Municipal, Elitânia Barros, ressaltou a importância do trabalho junto às comunidades para a redução dos pontos de risco. "Essa diminuição só foi possível com o trabalho conjunto do poder público e, principalmente, com a conscientização da comunidade que vive nessas áreas", afirmou.

De acordo com Elitânia Barros, além da identificação dos pontos que saíram do monitoramento de risco da Defesa Civil Municipal, a atualização do mapeamento também reavaliou a classificação dos sinistros, identificados como R1 – baixo risco; R2 – médio risco; e R3 – alto risco. Essa reclassificação ajudará as equipes da Defesa Civil nas ações de monitoramento durante o período chuvoso.

CONSCIENTIZAÇÃO

Com foco na conscientização das comunidades que moram em áreas de risco ou próximas delas, a Prefeitura, por meio da Superintendência de Defesa Civil Municipal, intensificou as reuniões com as famílias residentes nessas áreas. De acordo com a disponibilidade das famílias, as reuniões são realizadas de segunda a quinta-feira, geralmente à noite. Durante os encontros são ministradas palestras de esclarecimentos sobre percepção de riscos.

Neste período, a Defesa Civil também está intensificando o trabalho junto aos Núcleos Comunitários da Defesa Civil Municipal (Nudecs). "Durante esta semana vamos iniciar as campanhas dentro das comunidades para que durante o período chuvoso, as famílias saibam como agir durante o registro de algum sinistro", informou a superintendente Elitânia Barros.

O município de São Luís possui atualmente 15 Nudecs e cada um deles conta com a participação de mais de 50 famílias. O trabalho é desenvolvido a partir de contato direto com a liderança comunitária, que ajuda na mobilização das famílias para receberem orientações na área de Defesa Civil.

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