10 de ago. de 2011

Assinatura do Contrato para início das obras do Canal no Rio das Bicas



O prefeito de São Luís, João Castelo, assinou, na manhã deste sábado (30), a ordem de serviço para a canalização do córrego Salinas do Sacavém e do Rio das Bicas. Logo após a cerimônia, realizada no canteiro de obras instalado nas proximidades da Fundação Bradesco, no Coroadinho, ele assistiu ao início da obra, acompanhado de diversas lideranças comunitárias, secretários municipais, assessores e auxiliares de governo, além de representantes da população daquela área.

“Esta obra, para a construção do canal do Rio das Bicas, é a etapa mais importante de todos os serviços que estamos fazendo na Bacia do Bacanga. Com ela, o povo daqui terá acesso a um serviço de drenagem de boa qualidade, que vai acabar com os alagamentos que tanto prejudicaram, ao longo de vários anos, as famílias que moram aqui. E o mais importante de tudo: toda esta área será urbanizada para que o povo tenha uma vida mais digna e saudável”, afirmou Castelo em seu discurso.

Acompanhado da primeira-dama e ex-prefeita Gardênia Gonçalves, João Castelo fez um breve relato das frentes de serviço iniciadas em diversos pontos da cidade. “Estamos lançando obras a todo vapor. Somente com a construção de canais, no conjunto de obras estruturantes da maior importância, a Prefeitura vai investir mais de R$ 60 milhões, sempre tendo como alvo a criatura humana, porque tudo que estamos fazendo visa ao bem-estar da nossa população”, enfatizou o prefeito.

Castelo fez um apelo ao representante da Construtora Santa Cruz Engenharia, Edival Sousa Sobrinho, para que esta empresa, que saiu vencedora da licitação, execute os serviços com qualidade e rapidez.

O secretário municipal de Projetos Especiais, Francisco Barros, explicou que a obra faz parte da segunda fase do Programa de Recuperação Ambiental e Melhoria da Qualidade de Vida da Bacia do Bacanga (Programa Bacanga), referente ao componente dois, que trata de melhorias de água e saneamento.


A solenidade, realizada na Rua Bom Jesus, no Coroadinho, ao lado da Fundação Bradesco, contou também com a presença dos vereadores José Joaquim, Nato, Chaguinhas, Barbosa Lages, Josué Pinheiro, Vieira Lima e Armando Costa. Eles fizeram questão de parabenizar o prefeito em razão do início de mais uma obra projetada para resolver um dos problemas crônicos de alagamentos em São Luís.

Falando em nome dos vereadores presentes, o vereador Nato disse que, na condição de cidadão e de morador da área, sente-se desde já “um entusiasmado fiscal para que todo este serviço fique pronto o quanto antes e com a qualidade exigida tanto pelo nosso prefeito quanto pela população”.

A líder comunitária Lourença de Araújo Soares, mais conhecida como “Tia Loló”, disse que toda a comunidade do Coroadinho está de parabéns. “Castelo está comprovando para todos nós que não é homem de promessas. É homem de compromisso e, com certeza, esta obra vai ser feita para beneficiar toda a nossa população”, enfatizou.


Obra acabará com alagamentos Segundo o secretário de Projetos Especiais, Francisco Barros, o Canal do Rio das Bicas terá aproximadamente dois quilômetros de extensão. E a obra deverá ser realizada, no prazo de 20 meses, em três trechos, compreendendo ainda a execução de galerias tubulares de concreto armado e demais dispositivos de microdrenagem. Com estes serviços, deverão ser eliminadas as situações de risco de inundações, propiciando ainda a recuperação de áreas legalmente protegidas e de interesse ambiental.

As obras, financiadas pelo Banco Mundial (Bird), estão orçadas em mais de R$ 19 milhões, precisamente, R$ 19.087.085,85 (dezenove milhões, oitenta e sete mil, oitenta e cinco reais e oitenta e cinco centavos).


Francisco Barros salientou que o projeto executivo foi elaborado de acordo com as premissas básicas estabelecidas pela Prefeitura de São Luís com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população dos bairros beneficiados (Salinas do Sacavém e Coroadinho); recuperar os acessos viários que se encontram totalmente danificados pelas águas pluviais; minimizar o risco de contaminação por doenças de veiculação hídrica, pela presença de águas paradas em setores urbanizados, e eliminar as áreas sujeitas ao alagamento em períodos chuvosos, devido ao transbordamento do canal existente.

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