12 de out. de 2011

Prefeitura, Sebrae e Senai celebram certificação de primeiras turmas de projeto de capacitação na Bacia do Bacanga



Foram entregues na última segunda-feira (10), os certificados de conclusão às primeiras 67 pessoas treinadas pelo Projeto “Inserção da Mão de Obra Local”, que está qualificando membros das comunidades da Bacia do Bacanga, em diversas áreas da construção civil.
O projeto é uma das ações do Plano de Inovação de Geração de Trabalho e Renda”, inserido no Programa de Recuperação Ambiental e Melhoria da Qualidade de Vida da Bacia do Bacanga, apoiado Financeiramente Pelo Banco Mundial, e desenvolvido através de parceria entre o Sebrae e a Prefeitura de São Luís. Serão treinadas 1.050 pessoas através de parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). As primeiras turmas treinaram membros das comunidades da Vila Embratel e Filipinho, nos cursos de pedreiro e armador de forma e ferragens.
  De acordo com José Cursino Raposo, Analista da Unidade de Estratégias e Diretrizes do Sebrae-MA, a capacitação foi realizada em dois módulos, e incluiu noções de Matemática, Higiene e Segurança, qualidade, leitura e interpretação de projetos; além da capacitação técnica. “A prefeitura registrou 16 mil pessoas interessadas na capacitação e, a partir daí, selecionamos os participantes de acordo com critérios como nível de escolaridade – Ensino Médio, endereço – prioritariamente na área Itaqui-Bacanga, e situação socioeconômica – preferencialmente pessoas desempregadas. Após a definição das turmas, oferecemos a capacitação em parceria com o Senai. Nosso próximo passo é atrair a parceria do Sindicato das Indústrias da Construção no Maranhão [Sinduscon] para colocar essas pessoas visíveis às empresas interessadas em sua contratação”, afirmou Raposo.  
 
  
        Para o Secretário Municipal de Projetos Especiais, Francisco Barros, o papel desempenhado pelo Sebrae-MA foi fundamental para o êxito do projeto idealizado em parceria com o Banco Mundial. “De nada adianta termos a cidade cheia de obras se não temos pessoas capacitadas. Temos hoje um dos maiores crescimentos do país e o Sebrae, com sua expertise na área, possibilita o crescimento profissional de forma individual, além de agregar valor aos negócios dos micro e pequenos empresários. Estamos muito satisfeitos com os resultados já demonstrados”, afirmou.

Projetos – Além da capacitação de mão-de-obra local, o Plano de Inovação de Geração de Trabalho e Renda é constituído por mais três projetos. O primeiro, “Potenciais Micro e Pequenos Empreendedores da Bacia do Bacanga” está identificando, treinando e orientando 312 empresários através de consultoria empresarial focada na gestão de seus negócios e de cursos da Matriz Educacional Sebrae.
No Projeto “Parcerias Estratégicas” estão envolvidos a sociedade civil, o poder público e os empresários locais para a constituição de uma governança de sustentação da iniciativa, após as intervenções programadas.
E as ações já desenvolvidas pelo Sebrae na região, voltadas para o Meio Ambiente, estão sendo consolidadas no Projeto “Gestão Ambiental”, em consonância com a Política Nacional de Gestão de Resíduos Sólidos.
  “Estamos de portas abertas para contribuir para o salto de qualidade neste estado e para tanto, investimos na formação individual, como neste projeto”, enfatizou a Diretora Superintendente do Sebrae, Simone Macieira.

PERSONAGENS DA NOTÍCIA

 
Lidiane Sousa, 28, moradora do Filipinho, trabalhava eventualmente como garçonete. Ficou sabendo do Projeto “Inserção da Mão de Obra Local” através da divulgação realizada na União de Moradores do bairro. Hoje ela trabalha como pedreira e foi escolhida para falar em nome dos formandos na solenidade da última segunda-feira.  “Essa formação pode nos abrir muitas portas no mercado de trabalho. Vivemos em outra realidade, pois hoje a mulher já domina áreas que antigamente eram só de homens. Estou muito feliz com o conhecimento que adquiri”, afirmou.
  Já Tatilene Santos, 28, integrou a turma composta apenas por mulheres na área Itaqui Bacanga e ficou sabendo do curso na escola Menino Jesus de Praga onde o filho estuda, na Vila Embratel. Autônoma, casada e mãe de dois filhos, ela conta que desde cedo era apaixonada pela área da construção civil. Viu no curso a oportunidade que há tanto esperava.  “Deu tão certo que o curso terminou numa quarta e na quinta já encontrei um emprego. Estou trabalhando numa construção de um prédio fazendo rejunte. Minha renda melhorou e agora eu não quero mais parar de estudar”, comemora.


  

Nenhum comentário:

Postar um comentário