8 de mar. de 2011

Plano de reassentamento involuntário é discutido com lideranças



O secretário municipal, Francisco Barros, da Secretaria Municipal Extraordinária de Projetos Especiais (Sempe), junto com especialistas da secretaria, se reuniram na segunda feira (14), com lideranças comunitárias da margem esquerda da Bacia do Bacanga e com representantes das empresas consorciadas, responsáveis pelo plano de reassentamento involuntário. A reunião foi uma oportunidade de se apresentar e de se discutir com a comunidade sobre como será feita a execução do plano.

As empresas consorciadas (Projetec - Projetos Técnicos Ltda; a Synergia - Consultoria Urbana e Social Ltda e a Colméia – Arquitetura e Engenharia Ltda.), vencedoras do processo de licitação, apresentaram aos presentes um planejamento contendo as ações que foram pensadas para a realização do plano.

Os especialistas da Sempe expuseram um retrato da área, explicando que muitas das casas e construções estão sobre uma área de preservação ambiental, que pertence a União e que corre risco de alagamento, principalmente nos períodos de chuva, por isso, a importância do deslocamento de algumas famílias para áreas seguras.

O secretário, Francisco Barros, frisou a importância de se discutir sempre que possível as propostas junto com os agentes envolvidos e ainda disse que “esse trabalho faz parte de uma construção conjunta e não temos a intenção de realizar nada que não seja em comum acordo com a comunidade”.

A arquiteta e a assistente social, Leila e Raquel, representantes das empresas consorciadas, explanaram sobre as etapas de cada ação que será desenvolvida nas comunidades e anunciaram que ainda nesta semana os trabalhos de estudos e visitas das áreas contempladas já seriam iniciados.

Representantes das comunidades participaram de forma ativa na reunião, tirando dúvidas e trazendo as sugestões que serão avaliadas pelos envolvidos no projeto. Mas, as representantes do consórcio deixaram claro que após a identificação das áreas de risco, reuniões serão feitas dentro das comunidades e cada família será ouvida de forma particular, para que se possa mapear as necessidades de cada um.

O trabalho do consórcio deve durar oito meses e ao final uma proposta de reassentamento será apresentada pelo consorcio para a Prefeitura de São Luís.

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