8 de mar. de 2011

Representantes da Prefeitura visitam ações do Programa Bacia do Bacanga



Representantes da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) e da Secretaria Municipal Extraordinária de Projetos Especiais (Sempe), visitaram na sexta feira (11), a primeira turma iniciada pelo Plano de Inovação do Programa de Recuperação Ambiental e Melhoria da Qualidade de Vida da Bacia do Bacanga (Projeto Bacanga), que pretende formar 1.050 profissionais para atuarem na construção civil.

O Plano de Inovação está sendo desenvolvido em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e contempla quatro projetos que irão beneficiar de diferentes maneiras os moradores atingidos pelo Programa da Bacia do Bacanga, que cobre 45 bairros de São Luís. Um dos projetos é o de inserção de mão de obra local nas intervenções do programa, gerando dessa forma oportunidades dentro das comunidades.


Dentre as premissas básicas para selecionar os candidatos, foram buscados aqueles que se encontram desempregados, que sejam chefes de família e que tenham o ensino fundamental. Outra iniciativa foi a de se abrir pelo menos 50% das vagas as mulheres, para inseri-las nesse novo mercado predominantemente masculino.



Um total de 16 turmas serão formadas até o mês de junho e após o termino do curso os alunos farão estágio dentro das suas novas especialidades, que foram escolhidas no momento da inscrição. Dentre as especialidades estão: pedreiro, auxiliar geral de obra, armadores de formas e ferragens, bombeiro hidráulico, eletricista predial e pintor.

Para facilitar o acesso dos alunos ao curso e evitar evasão, as aulas acontecem dentro das próprias comunidades. Duas turmas já foram iniciadas no bairro do Filipinho e contam com aproximadamente 60 alunos na capacitação.

A visita contou com a presença do especialista da Sempe, Nonato Fernandes, do superintendente de programas e projetos da Seplan, Artur Thiago e do sociólogo Marco Antonio, que aproveitaram para conversar com os alunos e enfatizar que esta é uma ótima oportunidade devido ao bom momento da construção civil que a cidade vive.

O aluno Joel Lopes Santana contou que acompanhou as reuniões realizadas na comunidade quando o projeto ainda estava no papel e que agora estava ali, feliz, participando da capacitação. “Sei que uma qualificação hoje é cara e graças a este projeto estamos tendo essa capacitação sem pagar nada por ela” disse o aluno.

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